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POR QUE OS CELULARES EXPLODEM?

  • FMCELL
  • 28 de ago. de 2019
  • 2 min de leitura

Um enfermeiro de Araçatuba, no interior paulista, relatou nas redes sociais que teve a perna queimada após um celular explodir dentro do bolso de sua calça. Esta é ao menos o quinto caso de lesão relacionada a baterias e carregadores de celular que repercutiu no noticiário desde o início do ano de 2018.


Porque os celulares explodem?


Não há motivo, porém, para preocupação generalizada. Estatisticamente, o número de ocorrências é baixíssimo frente ao total de smartphones em uso no Brasil, que já supera 220 milhões segundo estudo da FGV divulgado em abril deste ano.


As explosões são resultado do superaquecimento dos aparelhos. Em geral as baterias de íons-lítio são preparadas para aguentar temperaturas de até 60ºC. O calor pode gerar curto-circuito entre os pólos positivo e negativo da bateria, dando início a uma reação em cadeia que leva os componentes inflamáveis da bateria à combustão.


Celular com superaquecimento

Se o celular estiver com a carga cheia mais continua na tomada pode ocorrer uma falha. A maior parte dos dispositivos atuais têm uma válvula de segurança, que funciona quando a temperatura e pressão aumenta demais, a bateria abre para que não ocorra explosão. Mais a proteção pode falhar principalmente em produtos não-certificados ou com defeito de fabricação.

Derrubar o aparelho também pode, eventualmente, fazer com que ele entre em curto-circuito. Pode amassar os eletrodos pólos condutores de corrente elétrica.

Celular queimado por curto circuito da bateria.

CARREGADOR DE CELULAR TAMBÉM PODE CAUSAR ACIDENTES


No Brasil, dois casos relacionados a recarga de celular resultaram na morte de jovens – em junho, um rapaz de 22 anos sofreu uma parada cardíaca após receber um choque. Segundo o Corpo de Bombeiros de Taubaté, interior de São Paulo, a carga elétrica ocorreu quando ele tentou usar o celular conectado ao carregador.


No mesmo mês, um adolescente de 16 anos foi eletrocutado no Ceará sob as mesmas condições. O rapaz atendeu uma ligação enquanto o celular estava carregando e não resistiu à descarga elétrica.


Na China, uma criança de 12 anos ficou cega e perdeu um dedo da mão direita depois que o celular explodiu, de acordo com a mídia local. Na Índia, uma moça de 18 anos morreu enquanto fazia uma ligação, segundo o jornal The Sun.


Em todos os casos, uma coisa em comum: o aparelho estava conectado a uma tomada.

Nessa situação, provavelmente uma descarga elétrica propagou-se pela rede elétrica, passou pelo carregador e atingiu a pessoa. O impulso elétrico de alta intensidade pode dar choque. Isso também ocorre com telefones fixos.


É difícil prever se o aparelho vai entrar em curto-circuito, mas o principal indício é a temperatura. O superaquecimento é o maior sinal. Deixar o celular no carregador depois que ele atingiu 100% de carga também não é uma boa prática. Carregadores de baixa qualidade podem apresentar defeito então, após carregar, é bom retirá-los da tomada.




 
 
 

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